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1.
Rev. bras. educ. espec ; 29: e0126, 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1529757

RESUMO

RESUMO Este estudo analisa os pressupostos do pesquisador francês Alfred Binet (1857-1911) sobre as diferenças individuais a partir de livros e artigos que produziu a respeito do assunto entre 1895 e 1909 e que fundamentaram a elaboração da primeira escala métrica Binet-Simon em 1905. Em seguida, identifica quais elementos de suas elaborações circularam e como foram apropriados, no contexto das reformas educacionais em Minas Gerais nas décadas de 1920 a 1940. A pesquisa se desenvolveu no diálogo entre a História da Psicologia e a História da Educação, mobilizando conceitos da historiografia, como o de intelectuais, redes de sociabilidade e apropriação. A pesquisa documental envolveu a análise dos primeiros livros publicados por Binet e as matérias publicadas na Revista do Ensino, órgão oficial do governo de Minais Gerais, nas quais se tratava sobre as diferenças individuais e sobre o uso dos testes nas escolas. Foi observada a tensão envolvendo a desconfiança e o entusiasmo em relação aos novos métodos para aferir as diferenças individuais; a apropriação da escala métrica adaptada nos Estado Unidos, cujos princípios eram criticados por Binet; a pouca ênfase nas dimensões sociais e culturais dos diferentes grupos sociais, que estava entre as preocupações centrais do autor.


ABSTRACT This study analyzes the assumptions of the French researcher Alfred Binet (1857-1911) about individual differences from his books and articles about the topic between 1895 and 1909, which grounded the elaboration of the first Binet-Simon metric scale in 1905. Next, it identifies which elements of their elaborations circulated and how they were appropriated, in the context of educational reforms in Minas Gerais, Brazil, in the decades from 1920 to 1940. The research was developed in the dialog between the History of Psychology and the History of Education, mobilizing concepts from the historiography, such as intellectuals, sociability networks and appropriation. The documental research involved the analysis of the first books published by Binet and the articles published at Revista do Ensino, an official body of the Minas Gerais government, which dealt with the individual differences and the use of tests in schools. It was observed the tension involving distrust and enthusiasm regarding the new methods to measure individual differences; the appropriation of the metric scale adapted in the United States, whose principles were criticized by Binet; and the little emphasis given to social and cultural dimensions of different social groups, which was among the author's main concerns.

2.
Rev. bras. educ. espec ; 23(1): 127-144, jan.-mar. 2017.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-843527

RESUMO

RESUMO: a pesquisa apresentada investigou o método de Ortopedia Mental elaborado pela educadora Helena Antipoff, enfocando seus fundamentos teóricos. Utilizamos como fontes os textos da educadora escritos na década de 1930 e compilados em dois volumes da Coletânea das obras escritas de Helena Antipoff: Psicologia Experimental e Educação do excepcional. Helena Antipoff dirigiu o Laboratório de Psicologia da Escola de Aperfeiçoamento de Belo Horizonte, instituição de formação de professores e técnicos em Educação. Processos de homogeneização de classes faziam parte da reforma proposta a partir de 1927. Durante a implantação das classes homogêneas, entre 1930 e 1935, a psicóloga russa fez uma crítica à limitação dessa ação isolada e concluiu que apenas a homogeneização não traria resultados suficientes para a aprendizagem e o desenvolvimento dos alunos. Antipoff empenhou-se em propor programas que pudessem oferecer à criança um ensino que respeitasse suas particularidades, ao mesmo tempo que treinasse professores para sua execução. Um desses programas era a Ortopedia Mental, técnica utilizada por Binet, e para a qual a educadora adaptou princípios educacionais e procedimentos de vários autores. Na aplicação da Ortopedia Mental, Helena Antipoff valorizava o empenho, a criatividade e o envolvimento que o professor deveria ter com sua classe na elaboração de atividades capazes de despertar o interesse das crianças e desenvolver, ao mesmo tempo, suas faculdades mentais.


ABSTRACT: The present research investigated the Mental Orthopedics method developed by the educator Helena Antipoff, focusing on its theoretical foundations. As sources, we have used the educator's texts written in the 1930's and compiled into two volumes of The Collection of Helena Antipoff's writings: Experimental Psychology and Education of Exceptional Students. Helena Antipoff directed the Psychology Laboratory of Belo Horizonte Improvement School, an institution designed for training teachers and technicians in education. Class homogenization was part of the proposed reform from 1927 on. During the implementation of homogeneous classes, between 1930 and 1935, the Russian psychologist criticized the limitations of this isolated action and concluded that homogenization alone would not bring sufficient results to the students' learning and development. Antipoff endeavored to propose programs that could offer the child an education that respected the students' particularities and offered the teachers the required training to carry out the program. One of these programs was the Mental Orthopedics, a technique used by Binet, and to which the educator adapted educational principles and procedures from several authors. In the application of the Mental Orthopedics, Helena Antipoff valued the commitment, the creativity and the involvement the teacher should have before their students when developing activities that stimulated children's interest and, at the same time, developed their mental skills.

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